Pessoas olham o futuro pela janela e sonham a vida durante o banho. Enquanto outras apenas levantam para ir trabalhar.
Você pode ir a qualquer lugar do mundo se no seu mapa estiver como seu objetivo principal. Você pode também procurar o casamento perfeito em outro estado ou emprego. Você pode sonhar e ter medo da morte.
Mas e se você pudesse desenhar a sua própria história, como ela seria? Uma antiga revista russa ou um gibi convencional de hoje em dia. A mesmice ou o extremista? O minimalista, talvez.
Uma história escrita a lápis, para ser facilmente apagada.
Você até pode visitar o mundo inteiro, encontrar o casamento dos sonhos no prédio do lado e até sonhar em um dia viver para sempre.
Mas talvez a sua felicidade real está bem na sua frente, receosa e aflita. Esperando o seu primeiro passo.
Então, quando der seus passos por aí, lembre-se sempre: viaje o mundo, encontre o casamento perfeito, mas não esqueça de sempre ter muita atenção para o que está acontecendo o tempo inteiro ao seu nariz.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
De carne e osso
Fecho os olhos para enxergar o meu futuro. Tudo escuro e tão claro, embaçado logo à frente.
Corro a mão pelo papel em busca do relevo e dos sintomas. Tudo vazio e sem espaços.
Uma chance de reverter o desperdício. O único tiro dado pelas pálpebras vendadas.
Uma prova pra ganhar.
É uma pena saber que a minha inspiração só vem quando é de carne e osso.
Corro a mão pelo papel em busca do relevo e dos sintomas. Tudo vazio e sem espaços.
Uma chance de reverter o desperdício. O único tiro dado pelas pálpebras vendadas.
Uma prova pra ganhar.
É uma pena saber que a minha inspiração só vem quando é de carne e osso.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Homônimos
A primeira voltou, voltou diferente.
Do adeus que acenou de seu barquinho ao partir, só trouxe de volta os olhos.
Uma amiga que virou colega, um caráter que modificou a cena. A semelhança era dada em cada diferença.
A segunda surgiu e me despertou.
Com seu olhar de mar aberto e seu sorriso magistral, tornando sua presença uma avalanche de sentimentos. E há quem ainda duvida que sua beleza é superficial, mas por trás disso tudo uma alma cativa muito mais.
A terceira nem surgiu, mas encontrei.
Não há detalhes, nem histórias. Apenas afeto.
A quarta eu notei.
Vestida de branco na dança envolvente. Nos seus cabelos presos, eu me solto e desenvolvo a música e ela continua a dançar.
Um cigarro, um sorriso e um oi tardio. Um espaço do meu lado pra sentar.
Existem ainda a quinta, sexta e até a décima oitava. Mas todas foram, algumas ficaram, todas sumiram, algumas voltaram.
Só sei que são muitas, de entrada e saída.
São tantas essas... as Julianas da minha vida.
Do adeus que acenou de seu barquinho ao partir, só trouxe de volta os olhos.
Uma amiga que virou colega, um caráter que modificou a cena. A semelhança era dada em cada diferença.
A segunda surgiu e me despertou.
Com seu olhar de mar aberto e seu sorriso magistral, tornando sua presença uma avalanche de sentimentos. E há quem ainda duvida que sua beleza é superficial, mas por trás disso tudo uma alma cativa muito mais.
A terceira nem surgiu, mas encontrei.
Não há detalhes, nem histórias. Apenas afeto.
A quarta eu notei.
Vestida de branco na dança envolvente. Nos seus cabelos presos, eu me solto e desenvolvo a música e ela continua a dançar.
Um cigarro, um sorriso e um oi tardio. Um espaço do meu lado pra sentar.
Existem ainda a quinta, sexta e até a décima oitava. Mas todas foram, algumas ficaram, todas sumiram, algumas voltaram.
Só sei que são muitas, de entrada e saída.
São tantas essas... as Julianas da minha vida.
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