sexta-feira, 25 de março de 2011

Será que vai dar samba?

A batida do pé talvez nem acompanhasse a percussão, mas ela já não ligava e nem ouvia.
Entre o grito e o gole, um choro sem lágrima. Uma risada e o gracejo.
E foram olhares, sorrisos, acenos e elogios.
Ela quis um samba só pra ela, mas só encontrou um blues desafinado.
A baixinha do grande amor?
A marchinha do compositor.
E nas letras mal cantadas, a interpretação só gera dúvidas.
Enquanto a música não acaba, a gente vai levando.
Só não deixemos esse samba morrer.

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