quarta-feira, 7 de julho de 2010

Proposta

Em uma conversa há "não faz muito tempo atrás", conversei sentado em um carpete sujo sobre Deus e Amor. E agora venho propôr uma coisinha para vocês, usando esse canal de ficção da realidade para colocá-la em questão. Por favor...(cof cof)
Quando falamos de amor, subitamente seremos subjetivos. Não? Sim! Amar é um sentimento que não há padronizações. Você, quando está feliz, sabe quando está infeliz, feliz ou muito feliz, você consegue saber em qual grau você está. Quando você ama, não. Porque não há nada que separe a felicidade da tristeza, diferente do amor e do ódio. No meio deles há a paixão.
Ah.... maldita paixão! Ela enriqueceu a concepção da mesmice e destruiu o conceito de amor. Agora todos falam que amam, todos falam que odeiam, pois todos somos apaixonados e apaixonantes. E quando você está apaixonado, você não ama, e muito menos odeia. E quando você se apaixona, dificilmente saberá quando estará amando.
Do outro lado, quando falamos de Deus, subitamente seremos subjetivos novamente. Não? Sim! Deus é uma força (ou um cara, ou um animal, ou um astro?) - e isso já explica a subjetividade.
E diferente de acreditar que 2 + 2 são quatro, pois entre o conhecimento e o ser humano não há interferências. Com Deus, não. Entre Deus e o Diabo (ou o bem e o mau), há o homem. O ser mais irracional que existe. E isso explica.
Então, minha proposta: em mesa de bar, em escolas ou grupos de amigos, é proibido falar de amor. Porque, assim como religião, não se discute!

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