Me peguei com o fogo na mão e o prazer entre meus lábios. Parado, refletindo.
Observando como quem tentava buscar a inspiração. Inspirei. Expirei.
A conclusão? Não cheguei.
Então corri para pegar meu caderninho e vomitar esse turbilhão.
Narrar o tic tac exato. O agora e de novo.
Quando você tocou a campainha, me despertando.
Uma visita e a lembrança. Breve como a brisa que bateu na janela há pouco.
E enquanto acendia meu cigarro, apagava nossa história.
Varri para debaixo do sofá toda essa farsa.
E encontrei o desejo de conquista que havia escondido de mim mesmo.
O pendurei na parede e lhe convidei para entrar.
E assim que você viu aquilo na parede, entendeu.
Essa maravilhosa sensação de desafiar o amor.
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