segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Flor

Não faz um tanto que colhi uma flor num quintal desconhecido.
Ela é rosa, azul, amarela e verde. Branca, mas nada cinza.
Um arco-íris mantendo seu pote de ouro e muito perfume.
E que perfume!
Que te faz fechar os olhos e percorrer uma longa viagem de trem.
Bonita e nada breve.
Uma flor que levo no bolso e na mão. Nos braços e no peito.
Entre as pernas e atrás da orelha.
Levo a tranquilidade das suas pétalas e seu aroma me eleva.
Atinjo o céu.
E ela não se encolhe com o passar do tempo.
Ela se abre e se constrói no meu jardim.
Uma flor que se alimenta de carícias e elogios.
Que sorri ao sol e agradece à chuva.
Uma flor que fala.

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