quarta-feira, 14 de abril de 2010

Um segundo minuto.

Ainda sinto nos meus punhos aquele cheiro de não sei o que.
Vejo o teu sorriso e ouço o seu choro.
Relembro da nossa conversa tarde da noite.
Dos nossos corpos se encontrando na estação de metrô, na sala de casa, na cama desfeita.
Da troca de olhares, só lembro do porre.
O gosto do beijo se esconde no sabor do primeiro café, na primeira lágrima e decepção.
Um segundo minuto para fazer as pazes.
Um segundo minuto para a troca de beijos.
Mentiras e gritos. Verdades e suspiros.
Foi tudo intenso. Foi tudo ontem.
Ode à vida, ao agora.

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