Nem o sol, nem as flores. Ela vinha caminhando pela estrada de terra, com o amor nos olhos e a saudade nos braços. De vestido até os joelhos e chocolate na mão, procurou nos seus segredos a resposta. Ela era a única semente enterrada naquela terra.
E de lá brochou-se a flor. Era de dar água na boca o perfume de frutas que ela assoprava em nossa pele logo pela manhã. E dos cabelos se faziam as cócegas, como se meus dedos do pé dançassem frenéticamente. Era um alívio a pausa para o eterno primeiro beijo.
E quem se fez verdade, não é de fácil momento esquecer-se. Ela se tornou a fotografia plena em cada olhar trêmulo e mãos assediantes. E a cena vira obra prima quando ela se levanta da cama e vai olhar a chuva cair pela janela. Eu sou seu artista.
Som suave, folhas caindo. Ah, Alice...
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