domingo, 17 de abril de 2011

Saudade

Eu não acreditei quando me disseram que você estava na porta.
Meus olhos piscaram duas vezes e se fecharam. E então pude sentir o seu perfume.
Do sofá para a cozinha, num pulo, fui cumprimentá-la. Eram apenas sorrisos. Você se soltou de sua companhia e veio direto para mim, e me deu as mãos.
E de mão dadas seguimos para a sala, onde nos sentamos naquele mesmo sofá. Onde já passamos inúmeros grandes momentos.
Com minhas mãos lhe ergui até meu rosto e lhe beijei os lábios.
E lhe envolvi entre meus beijos e abraços.
Enfim, reacendemos a nossa paixão.
E nós matamos a saudade.

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