segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Você é uma droga

Você chegou faz uns 3 ou 4 anos, não consigo me lembrar, mas tudo bem. A culpa não é minha, você me faz girar, perder a cabeça. Não sei se estou melhor com você ou se fico bem pior quando você não está presente.
Você é uma droga!
Não sei se realmente eu gosto de você, não sei se você é a melhor coisa pra mim. Você já me fez passar muito mal, mas na maioria das vezes que nos encontramos, o prazer foi certo. Não posso negar que eu te amo. Você me faz muito bem!
Nas vezes que estamos juntos, eu não me importo se você vem pra passar alguns segundos, durar poucos minutos e eu aproveitar a minha felicidade o resto da noite apenas com você na minha cabeça, ou se você vem, faz uma hora ou duas sem se envolver comigo, depois começamos as nos tocar e por fim, como na maioria, você vai embora. O que eu gosto mesmo é de quando você vem e faz uma horinha comigo, depois me envolve no seu perfume e depois dorme aqui, pra eu aproveitar o restinho que te sobra durante a manhã.
Você é uma droga!
Você é, querendo ou não, um amor a curto prazo. Só mais uma que sempre vem e já se vai. Você é o gosto do mel que se esgotou, e cá entre nós: que mel, hein? Você é uma coisa passageira. Tenho que fingir até pra minha mãe que você não existe. Meus amigos não sabem o que pensam de você. Uns adoram sua companhia (e deixo aqui meu parenteses: esses só fingem ser meus amigos), outros preferem que eu não ande com você. Tem uns ainda que acham que você não me faz bem, mas que não se importa se eu estiver sobre efeito da felicidade que você me traz.
Você é, sem dúvida, uma droga! É uma longa aventura de amor e ódio. Uma longa filosofia num café francês. Sem dúvidas, você é uma droga.
Você me dá sono, me dá fome de viver, de sorrir. Sem você, eu sobrevivo. Mas com você, eu sobressaio. Eu vivo a vida, eu sinto meu sangue correr, sinto o calor do meu coração palpitar cada célula do meu corpor num festejo de felicidade talvez nunca sentido antes. Você sempre me surpreende, me impressiona. Nunca foi pior, os nossos encontros. Sempre é cada vez melhor.
Mas cá entre nós, numa boa: eu sei que você não me faz bem e que eu viveria bem melhor sem você. E se viessem me perguntar se eu quero ter mesmo uma filha, eu respondo: "Sim, eu quero ter." Mas com você eu não quero estar.
É... você é uma droga!

2 comentários:

Tadeu disse...

;)

Peguei.

Esse foi mole.

Anônimo disse...

ADOREI !
me identifiquei um pouco com o texto ..