Não se vê, mas se sente, é inconstante e perigoso.
É como a aurora e a chuva.
Um espetáculo natural. Uma obra prima para uns, um descarrego para outros e maldição para infelizes.
É longa estrada que segue indo e depois vindo,
Não existe contramão, as vezes sim, e se bifurca no final.
É personagem de romance europeu.
É mocinha e mocinho. É bruxa e vilão.
Como tirar as meias no verão, é alívio.
E é conforto, como se cobrir nos braços quentes, no inverno.
Um sorriso, um aperto e um desejo. É felicidade.
Uma lágrima, outro aperto e desespero - vocês sabem o que.
É barroco, arte antiga. Antítese de si mesmo.
É modernismo, arte abstrata. Liberta-se nos versos livres.
Todo o sincronismo, a falsidade.
O medo de arriscar, de correr e de sentir.
Um livro de respostas que nunca foi aberto.
É verdade e mentira, uma eterna confusão.
No final, é sempre a mesma interrogação.
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