terça-feira, 16 de março de 2010

Que a verdade seja dita

***UPDATE 06/05/2010***
Não bastasse o post acima com uma breve explicação do que realmente se trata o texto abaixo, estou reforçando para que os próximos leitores do texto não pensem que sou um racista ou filho da puta.
O texto é uma crítica e tão somente isso. Uma crítica a todas aquelas pessoas que julgam outrem sem sequer conhecê-las, assim como fizeram alguns indivíduos ao lerem este texto.
Reforço: não sou racista. O texto causa choque e impacto, mas é apenas um gênero literário, a ironia. Por favor, não o levem ao pé da letra. Sinta-se à vontade para lê-lo, relê-lo e criticá-lo. Mas eu peço encarecidamente para que parem por um ou dois minutos e interpretem o texto como uma crítica e não como uma raiva transmitida em palavras.
No demais, boa leitura.
Obrigado.
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Que a verdade seja dita.
Eu sou imaturo e irresponsável. As vezes falso e imoral, não julgo nada e julgo a todos. Egoísta, egocêntrico, ególotra. Não ligo e não meço as consequências, a não ser que estas venham ferir os meus sentimentos e desejos.
No mais belo português: eu cago para aqueles que eu realmente não conheço.
Sou preconceituoso, odeio negros, odeio pobres, tenho NOJO de quem mora na rua, de quem ganha um salário mínimo e de quem é negro. Aliás, acabo de cometer um grande erro gramátical, afinal, todo preto é pobre. E ladrão.
Que a verdade seja dita.
Todos amigos que eu digo que são meus amigos são na verdade os meus interesses de curto, médio ou longo prazo. Assim que consigo o que quero deles, os jogo fora como materiais descartáveis, porque para mim a amizade nada mais é do que um lixo. Um lixo reciclável, afinal, quando quero tenho o poder de trazê-los de volta para mim.
Eu sou prepotente, porque eu realmente me acho melhor que a grande maioria que estão perto de mim. Os que são melhores que eu, simplesmente invejo, mas aprendo com eles.
Não suporto o meu trabalho, não suporto minha faculdade.
Neste ano eu mudei de grupo, porque meu antigo grupo me odiava e eu não suportava mais eles, afinal, eram todos péssimos, um bando de incompetentes. Busquei um grupo onde vi que poderia exercer a posição de líder. Um grupo bem meia boca, bem fraco onde eu poderia me envolver facilmente.
Que a verdade seja dita.
Escolhi a integrante que parecia mais inocente e conquistei-lhe o coração. Pronto, já estava dentro.
Não aguentei um trimestre. Elas eram burras demais para mim. E quem me conhece sabe que eu odeio gente burra. Elas não merecem a vida, a inteligência, não merecem o conhecimento. O que eu fiz? Convenci meu antigo grupo, aquele que me odiava, de que na verdade eles me amavam e precisavam de mim de volta. Pronto, já estava dentro de novo.
Eu não presto e eu sei, mas eu não estou ligando para isso. Continuo vivendo e andando de cabeça erguida. Afinal, querendo ou não, eles sabem que eu sou melhor que eles.
E que a verdade seja dita.... mas não hoje.

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