sexta-feira, 7 de novembro de 2008

S03E01

"O céu estava preto azulado, sem nenhuma estrela no céu. As nuvens nublavam acima, sem deixar vestígios de alguma estrela. Uma pequena praça deserta se encontrava no meio da rua, com alguns postes iluminando certos pontos, folhas secas pairavam sobre o chão de concreto e algumas árvores faziam juz ao nome praça.
Um pequeno muro, com dois pés de altura, foi levantado em círculo, cercando uma grande árvore, no centro da praça. O chão de terra estava coberto pelas folhas e Marcos estava alí, sentado, vestindo sua camisa preta, com as mangas dobradas até o cotovelo, sua calça jeans justa e seu tênis. Nas costas, sua mochila e na mão, seu cigarro.
O vento assobiava entre os galhos das árvores, movimentando as folhas de um lado para o outro. Marcos não sentia frio, estava muito concentrado, olhando fixamente para a casa que estava na sua frente, verde de portões chumbo, fumando seu cigarro gradativamente, sem temer a escuridão das ruas a sua volta.
Fazia dois meses que não tinha contado com nenhuma de suas duas meninas. Stela arranjara um emprego novo e mudou o período da faculdade, frenqüentando-a apenas pelas manhãs, dificultando os encontros com Marcos pelos corredores do prédio, o que, de fato, o deixava mais tranqüilo, pois ele não queria mais saber de Stela, era uma página virada, em branco.
Sobre Roberta, Marcos preferia nem tocar no nome dela. Não sentia mais toda aquela paixão que sentira no começo, perdeu o tesão, dizia ele. Viu que ela não era o tipo de menina que ele procurava, pois ele queria algo sério, alguém para estar com ele, e ela só queria curtir. Desde a festa, que Marcos a deixou em casa, nunca mais falou com ela, não ligou, não marcou encontros, nem nada do gênero.
Após pensar um pouco na vida, Marcos levantou-se e jogou o cigarro no chão. Olhou para o céu, em meio aos fios elétricos e sentiu um pingo d'água cair em seu rosto. Secou-o e acendeu outro cigarro, e sentou novamente.
Estava feliz do jeito que estava alí, sozinho. Ele gostava de ter o tempo dele, o tempo para pensar, refletir o que a vida o trouxe de bom e ruim até aquele momento. Pensava no como foi tolo ao se entregar em duas relações amorosas que mal chegaram a acontecer e isso o irritava muito, pois não gostava de ser assim.
O celular tremeu no seu bolso e interrompeu seus pensamentos, era Renato ligando.
- Faz meia hora que tô aqui, cara. Vem logo.
Desligou o celular e tragou seu cigarro. Uma chuva fina começou a cair, então sentou-se na mureta e alí ficou."

2 comentários:

Anônimo disse...

aaaaaaaaaaaaaaah
marcos outra veeeeeeeeeez *___*



aaaaaaaaaaah mano, é tão legal
e pensar q estou acompanhando dsd o começo

*__*

Adriana disse...

aaaaaaaaaaaaaaah
marcos outra veeeeeeeeeez *___* (2)


ADOOOOOOOOOOOOOOOOOREI que voltou a escrever o seu seriado Thi (: