domingo, 2 de novembro de 2008

De volta à realidade (pelo menos até o fim do post)

Pois é, mais um fim de temporada das grandes peripécias de Marcos, com aquela grande emoção de sempre, quem ainda não leu, leia, começa no post chamado PARTE I e não sei para quem estou dizendo isso, levando-se em conta que só existem talvez de três a quatro pessoas que visitem este humilde diário e lê, frequentemente, as minhas idéias malucas.
Explicarei um pouco sobre o título do post desta belíssima madrugada. Voltando à realidade significa deixar o "seriado" um pouco de lado, voltar a escrever em NÃO-Itálico e falar sobre coisas, diga-se de passagem, reais. Não que a história do Marcos seja algo absurda, pois tento me apegar ao máximo à chamada realidade de razões e emoções.
Enfim, o "pelo menos até o fim do post" entre parentêses entra num âmbito onde eu começarei a falar sobre o assunto que quero hoje, neste, já dito antes, humilde diário e começarei a viajar.

Se existisse algo no mundo inalimentício (acho que acabei de inventar essa palavra) que nos fizesse sobreviver, ou seja, algo que não faz parte das nossas necessidades fisiológicas para sobrevivência, tais como comer, beber, respirar, transar e amar, eu optaria pela opção de poder sonhar.
Sonhar é algo que vai além de meras explicações, pois não existe definição completa e plausível que encaixe nos pensamentos alheios em sua semelhança. Complicou a cabecinha pensar nisso? Eu vou mais longe então.
Sou um típico sonhador por natureza, adoro viver as duas vidas que tenho: a real e a dos sonhos, sempre tentando fazer com que a vida que tenho hoje se assemelhe ao máximo com a vida dos meus sonhos. De uma coisa tenho certeza, todos, sem uma única exceção, sonhamos na busca pela perfeição, mas como disse anteriormente, cada um tem sua própria perspectiva a respeito disso.
Sonhar é algo digno, transpõe a idéia de sentimento e passa longe de ser um simples verbo transitivo indireto (se não me falha a memória das regras gramáticais). Sonhar, para mim, é viver, ainda mais em um mundo como o que vivemos, onde todos sabem o que acontece, onde a fome (assunto já discutido no meu blog), a miséria, a pobreza, a violência e a desigualdade (idem ao último parentêse) andam lado a lado, como uma grande gangue. Ninguém em sua sanidade mental controlada viveria nesse mundo enxergando o mesmo.
Por isso eu prefiro me sentar, seja onde for, acender o meu cigarro (ou não, quem sabe, espero), olhar as estrelas e sonhar... Sonhar em como seria belo se a vida fosse vivida. E não desperdiçada.


Obrigado!

2 comentários:

Anônimo disse...

1 semana pra mim
mto bom

Adriana disse...

" De uma coisa tenho certeza, todos, sem uma única exceção, sonhamos na busca pela perfeição, mas como disse anteriormente, cada um tem sua própria perspectiva a respeito disso. "

Claro!
Você comentou no meu blog uma vez, num post em que eu dizia que era errada a minha vontade de querer ser perfeita em tudo. Hoje, tenho outros pensamentos em relação a isso, e bem parecidos com o seu.
Ótimo texto, adorei mesmo.
Uma ótima semana. Fique em paz (: