quinta-feira, 27 de maio de 2010

O amor não tira férias

É nesse jeito desatento e sem esforços de falar que eu me prendo.
E se viesse o tempo inteiro, me doando sonhos, eu fugiria.
Haverá Danielas, Anas e Denises, ainda a querendo no singular.

Me venda a dúvida, mas me compre com a certeza.
Só não amasse a decisão e a jogue pela janela.
A disposição não é prisioneira do relacionamento.

E se fechasse os olhos e sentisse o sol, eu saberia.
Pois é nesse jeito descrente e indeciso que eu me prendo.
O amor não tira férias, mas talvez você o encontre por lá.

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