quarta-feira, 25 de março de 2009

O Sorriso

Cansaço. Nada parece valer a pena, nada. Percorro o olhar por todo ambiente, procurando uma saída, uma resposta. Nada encontro e volto-me ao papel.
Ouço a porta abrindo e batendo com força na hora de fechar, nada que chame muito a minha atenção, ainda voltada para baixo. Penso e parece que só aquilo é válido no presente momento. Minuto a minuto, volto a procurar a resposta no ambiente, mas nada acho. Estou quieto, sozinho por escolha, tentando sumir com todo meu silêncio. De nada adianta...
Como um soco forte, ela atinge meu estômago, libertando o ânimo que em mim estava preso, contido embaixo de tantas outras coisas. Os olhares se encontram e o sorriso se abre.
Sorriso o qual me lembro quando me deito, relembro quando abro os olhos e penso quando estou bem longe. Sorriso esse que é tão ingênuo, porém tão significante. Sorriso esse que me faz voltar à vida.
Largo o papel, guardo a caneta. Ah... sua voz.





Tanta mediocridade.

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