sábado, 21 de março de 2009


Sinto o vento bater em minha cara, um vento fresco que conforta cada célula aquecida em meu corpo. A porta aberta que dava para a varanda estava aberta, possibilitando aquele sentimento prazeroso que eu estava recebendo daquela brisa.
O sofá de colcha azul era de mola, porém com um assento maleável, decidi-me levantar antes de ser engolido pelas almofadas num sonho profundo e obscuro. Segui para a varanda.
Como num quadro, via pela porta aberta uma bela paisagem. O azul do céu se confundia com o do lago, amarelado por um sol cortande de fim de tarde e, para completar, duas grandes árvores de folhagem verde mais escuro que lima, com pequenas flores, uma roxo e outra rosa, por volta de toda árvore, e algumas no chão, desenhando-o solenemente.
Apoio-me na varanda de madeira e percebo um pequeno barco ao longe. Puxo o cinzeiro, de cima da cerca da varanda, para mais perto e acendo um cigarro. Fecho os olhos, aqui vou eu.

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