sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

São dois, os três dos quintos.

Parede de vidro. Um pouco de pó.
Blindado de prata, de ouro e de bronze.
Dura feito pedra quente no calor.
É ver, é crer e ter. É tudo, menos sabor.

Escada, almofada e um rodo molhado.
Ladrilho e cimento. Um balde com água.
A chuva caindo, lavando e regando.
As flores sorrindo, molhadas, cantando.

A bola de neve, o favo de mel.
Abelha, raíz e uma folha do céu.
Da toca, raposa confude com urso.
O chão todo limpo. Um teto imundo.

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