quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Parte VI

"Marcos se sentia patético, e com razão. Antes fosse patético pelo simples fato de ser apaixonado por alguém que mal conhecia, que trocava palavras picadas durante a semana e que, o pior de tudo, namorava e mal dava bola para ele. Mas não, Marcos não se sentia patético por isso.
Se sentia também sozinho, sem alguém para abraçar, alguém para dar a mão, alguém que o fizesse sentir vontade de acordar no frio e viver. Depressivo? Não, patético.
Conheceu Débora, uma colega de trabalho de Stela, que era muito simpática e atraente, o que chamou a atenção de Marcos. Conversaram pouco, mas deram boas risadas e Marcos se sentira bem ao lado dela, fazendo-o sentir vontade de talvez tê-la, ou não. Ele não sabia mais, ele não sentia algo por ninguém fazia tanto tempo que mal sabia o que era isso que estava sentindo.
Atração. Dizia ele. Stela não havia sumido de sua cabeça, mas se sentia mal por ter vontade de beijar outras. Desceu para as escadarias e acendeu um cigarro. Estava louco! Ou começando a ficar...
- E ai menino... - A voz que vinha de trás de Marcos já era muito bem conhecida. Stela chegou com aquele sorriso angelical, o deixando desnorteado. Assim como no sonho, Stela chegou por trás dele. Estranho...
Trocaram algumas palavras, mas Marcos já sentia que a menina não queria nada com ele, algo que ele já sabia e não estava querendo assumir. Mas agora ele estava começando a assumir e, por mais que seu coração ainda batesse muito forte ao ver Stela, já conseguia controlar seus sentimentos com sua mente.
Como todos os dias, a conversa durou menos de dois minutos e Marcos levantou-se e partiu. Colocou seu fone, respirou fundo e sorriu. Estava mudando."

Um comentário:

Adriana disse...

aaaaaai Stela! Não faz assim com ele! hahaha
É viciante Thi. Envolvente demais.
Tô adorando mesmo!
Quero mais, mais, mais!
Um beijo e bom restinho de semana (: